Ele acrescentou que a Aliança deve manter sua capacidade naval para proteger a liberdade de navegação no Oceano Atlântico e no Mar Mediterrâneo.
"As capacidades navais da OTAN são essenciais (…). Ainda há trabalho a ser feito (…). Mas estamos fortalecendo nossa presença no Mar Báltico e Mar Negro e desempenhamos o maior papel naval no Mar Mediterrâneo, incluindo o apoio à operação 'Sophia' da UE", disse Vershbow, falando perante o parlamento português.
A OTAN tem vindo aumentando sua presença militar na Europa Oriental e no Mar Negro desde a eclosão do conflito no sudeste da Ucrânia, em abril de 2014, em resposta à "política externa agressiva" da Rússia. Moscou rejeitou repetidamente as acusações relacionadas com a Ucrânia, alertando que o aumento da atividade da OTAN perto das fronteiras russas pode prejudicar a estabilidade regional e global.
A operação "Sophia" foi lançada, em junho de 2015, em resposta à crise migratória na Europa, quando centenas de milhares de refugiados escaparam do Oriente Médio e África do Norte para os estados membros da UE.