“Não há efeito direto [do Brexit] em Israel, a não ser pelo fato de que somos parte da economia global. No fim de semana, conversei com o ministro da Economia, o chefe do Banco de Israel… Posso dizer uma coisa: a economia de Israel é forte e tem reservas de capital estrangeiro consideráveis. Portanto, qualquer que seja o efeito [do Brexit], não será forte a não ser pela incerteza na economia global”, disse Netanyahu no início da reunião semanal de gabinete.
Neste domingo, Netanyahu também teria reuniões com o secretário de Estado americano, John Kerry, e o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, em Roma. Segundo Netanyahu, os lados discutirão as consequências do Brexit e questões de segurança regionais.
Os eleitores britânicos decidiram em referendo, na última quinta-feira, que o Reino Unido vai sair da União Europeia, depois de o Brexit — união das palavras Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída, em inglês) — ter conquistado 51,9% dos votos. Com o resultado, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou que deixará o cargo em outubro.