“A consciência de que a Rússia representa uma ameaça existencial permanente para os Estados Unidos, seus aliados e ordem internacional deve servir de base para qualquer estratégia na Europa. A Rússia pretende se tornar uma superpotência – ela já vem demonstrando suas ambições, particularmente a simulação de ataque por aviões de guerra ao destroier dos EUA no mar Báltico e o reinício dos voos dos caças estratégicos ao longo da zona litoral dos EUA”, escreve o militar.
“Além disso, a intervenção da Rússia na Síria mostra o desejo de Moscou de aumentar sua influência no estrangeiro. Apesar de hostilidade aumentada da Rússia, nem os EUA nem os seus aliados estão preparados de maneira adequada para reagir rapidamente a uma agressão militar aberta. E eles não estão suficientemente preparados para resistir a uma guerra híbrida, como a que Moscou realizou no Leste da Ucrânia”, acrescentou o general.
Philip Breedlove deixou o seu cargo em maio, depois de 39 anos de serviço nas Forças Armadas dos EUA. O general norte-americano Curtis Scaparrotti se tornou o novo comandante supremo das Forças da OTAN na Europa.
A mídia relatou que Breedlove é o autor de mecanismo de fortalecimento do flanco leste da OTAN, incluindo o aumento do material bélico nos países bálticos e Europa de Leste.