"As patrulhas são importantes para salientar que a OTAN permanece unida, bem como para sinalizar aos russos que estamos prontos para salvaguardar nossa defesa", disse o vice-comandante supremo aliado da OTAN para a Europa Adrian Bradshaw à emissora nacional norueguesa NRK.
"A Rússia tomou a iniciativa nos mares do norte e agora nós [OTAN] devemos mostrar que temos interesses de defesa comuns ", disse Bradshaw, se referindo aos exercícios russos perto da Noruega.
Rune Jakobsen, das Forças Armadas da Noruegas sublinhou que a Rússia está constantemente usando novos métodos.
"Nós vemos um aumento na atividade marítima e um declínio no uso de aviões de bombardeio estratégico. Hoje, as forças armadas russas também podem conduzir operações militares muito mais rapidamente do que antes. Agora, eles podem chegar com toda sua Frota do Norte em apenas algumas horas. É um desafio para nós", disse Jakobsen.
De acordo com ele, os russos estão usando um novo tipo de submarinos, o que acelera as operações marítimas. O resultado é que os navios de guerra russos poderiam, em caso de necessidade, aparecer em águas exteriores à Noruega no tempo de algumas horas, sem notificarem as forças da OTAN.
A Islândia ficou sem os meios para patrulhar seu espaço aéreo após a retirada da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) da base aérea de Keflavik em setembro de 2006.
No mesmo ano, o primeiro-ministro Geir Haarde solicitou aos membros da OTAN para patrulharem o espaço aéreo da ilha. Notavelmente, Haarde negou que a medida tenha sido especificamente dirigida contra aviões russos, sublinhando que a Islândia mantém relações amigáveis com a Rússia.