Em particular, a decisão tem a ver com o projeto proposto pelos partidos Cinco estrelas, Liga do Norte e Forza Italia e apresentado por Paolo Tosato, senador da Liga do Norte.
O senador tinha sublinhado também a necessidade de "considerar de forma ponderada a questão da Crimeia e Donbass, respeitando as normas do direito internacional e a vontade dos povos, manifestada por via democrática".
Mas mesmo tendo em conta as declarações do senador de um dos partidos mais populistas na Itália, o governo avaliou negativamente o respectivo projeto de resolução: a maioria dos parlamentares rejeitou esta durante a votação.
"Por não ter apoiado a nossa resolução, o governo se comportou pouco responsavelmente e o chefe do governo Matteo Renzi se mostrou como um premiê em que não se pode confiar," declarou Tosato à RIA Novosti, comentando a decisão.
Segundo a opinião do político, é preciso revogar as sanções antirrussas imediatamente e não prorrogá-las.
Cabe mencionar também que antes os representantes permanentes dos países membros da UE concordaram em prorrogar as sanções contra a Rússia, e que deveriam ter chegado ao fim em 31 de julho, por outros seis meses e agora a decisão dos parlamentares deve ser aprovada pelo Conselho da UE.
A Itália, por sua vez, apresentou a exigência para que a resolução contenha um ponto que preveja a possibilidade de reconsiderar a política relativamente a Moscou em finais de 2016.