Ele participou da fase final da Comissão Especial do Impeachment, que ouve as testemunhas de defesa. A expectativa é de que esta fase termine nesta quarta-feira.
Ao citar a sua experiência em seis mandatos na Câmara, passando pelo impeachment de Collor e pelo governo de Fernando Henrique, a testemunha defendeu o governo Dilma, afirmando que não existe nada que se assemelhe a um crime de responsabilidade por parte da presidenta afastada.
“Não vejo o ano de 2015 poder ser caracterizado como um ano de desajuste das contas públicas, de exagero ou frouxidão nos gastos do Executivo. Não foi isso que eu vi, não foi isso que testemunhei”, apontou.
“Se as despesas primárias fossem de cem reais, estaríamos discutindo aqui 16 centavos. As pessoas deveriam ser honestas em dizer que querem retirar uma presidente do poder porque não a apoiam mais. Isso aqui é só uma formalidade sendo cumprida. Lamento e espero que a população perceba o que está acontecendo”, destacou.