No sábado (25), o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB, na sigla inglesa) aprovou os seus primeiros quatro empréstimos para projetos no valor total de $509 bi (R1.732 bi). Os fundos vão financiar a modernização e expansão da rede de energia no Bangladesh, um projeto de renovação urbana na Indonésia, uma estrada no Paquistão e o melhoramento das estradas no Tajiquistão.
"Estes projetos, que abrangem a energia, o desenvolvimento urbano e o setor do transporte, ajudarão a colmatar a lacuna financeira na infraestrutura da região e a fortalecer as conexões regionais", disse o presidente do AIIB, Jin Liqun.
"Os (três maiores) acionistas do AIIB são a China, a Índia e a Rússia, que são todas economias em desenvolvimento e sua experiência é crucial para ajudar outras nações em desenvolvimento", disse Chan.
"O FMI e o Banco Mundial são sustentados pela mentalidade de consenso de Washington, e até hoje eles continuam tendo nações desenvolvidas como seus principais acionistas, ao contrário do AIIB, que tem 70 por cento dos seus acionistas de países em desenvolvimento."
Segundo Chan, o AIIB oferece uma nova mentalidade para o desenvolvimento internacional, orientada para as necessidades dos países em desenvolvimento.
"O lema do AIIB é ser simples, limpo e verde, e ele também vai adotar a proteção ambiental a nível mundial".
"Terminaram os velhos tempos em que a China transformava os dólares americanos ganhos com as exportações em obrigações do Tesouro dos EUA".
"Temos $3 bi (R10,21 bi) no Tesouro americano, por isso Pequim está determinado a internacionalizar o AIIB, e com as brechas aumentadas na arquitetura financeira mundial dominada pelo dólar, a iniciativa ‘Um Cinturão, Uma Rota’, que visa traçar um novo curso de desenvolvimento no coração da Eurásia, é muito melhor para investir estas reservas".