"Para os empresários polacos, que tradicionalmente trabalharam e continuam a trabalhar no mercado russo, as sanções, e nossa contraresposta, é um grande problema e eles prefereriam que estas sanções e contra-sanções não existessem, no entanto, na Polônia, em contraste com a Itália e outros países da União Europeia, a situação política, o nível de hostilidade para com a Rússia é muito maior neste ambiente para os empresários, incluindo aqueles que trabalham no mercado russo. É muito mais problemático falar publicamente sobre a suspensão das sanções", disse o embaixador.
Andreev lembrou que recentemente o Partido Camponês Polonês, que representa os interesses dos agricultores, se manifestou a favor da abolição das sanções anti-russas.
"Mas o Partido Camponês Polonês no cenário político interno polaco atual ainda não define a política externa, a política em relação à Rússia. O principal partido polaco se mantêm firme a favor da manutenção das sanções contra a Rússia”, disse o embaixador.
Segundo ele, desde o tempo pré-crise de 2013, o volume de comércio entre a Polônia e a Rússia caiu pela metade. Andreev enfatizou, no entanto, que isto não está ligado somente às sanções, mas com o estado crítico da economia mundial e a queda dos preços da energia.