O especialista afirma que sim, a intervenção é uma parte inalienável da cultura política norte-americana e os políticos dos EUA acreditam que podem realizar engenharia social no estrangeiro, ou seja, impor cultura, história, religião e muitas outras coisas através da força. Os neoconservadores norte-americanos, bem como os intervencionistas liberais, partilham esta visão perigosa.
Doung sublinha que as intervenções na Líbia e no Iraque levaram a consequências catastróficas, mas para a Síria uma intervenção externa é particularmente indesejável.
Doung destaca que o fato de que os EUA insistiram na destituição do presidente sírio Bashar Assad foi a razão porque o conflito explodiu ainda mais.
As ações militares na Síria agora são mais perigosas devido ao envolvimento militar russo. Entretanto, na opinião do autor, a introdução de uma zona de exclusão aérea na Síria não pode trazer a paz, mas pode resultar em conflito com o uso de armas nucleares entre os dois países.
Os EUA não têm resposta de como pacificar a situação na Síria, que desestabiliza toda a região. Na opinião de Doung, a estratégia mais correta é a de não fazer algo mal ou seja ficar fora do conflito, não contribuir para a tragédia e prestar ajuda humanitária para os que necessitam dela mais.