“Quero dizer que sou inocente. Isso vai ficar demonstrado. Acho que essa prisão não era necessária porque eu estava em local determinado, absolutamente encontrável, me coloquei à disposição da Justiça várias vezes. Mandei petições para o juiz, Ministério Público e advogados me colocando à disposição para depor e, durante dez meses, não fui chamado. Portanto, não vi nenhum motivo para isso [para a prisão]. Felizmente o ministro Toffoli, do Supremo, teve o mesmo entendimento”, disse.
De acordo com a investigação, o ex-ministro recebia recursos de um esquema de fraudes no contrato para gestão de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento.
Além de Paulo Bernardo, deixaram também a sede da Polícia Federal na noite de quarta-feira o advogado Guilherme de Salles Gonçalves, Joaquim José Maranhão da Câmara, Daisson Silva Portanova, Dércio Guedes de Souza, Emanuel Dantas do Nascimento, Washington Luis Viana e Valter Correia da Silva, ex-secretário municipal de Gestão de São Paulo. Já o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que cumpre pena a que foi condenado na Operação Lava Jato pelo juiz Sergio Moro, o ex-tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, e Nelson Luiz Oliveira Freitas, permanecerão presos.