"É a tática dos navios de escolta dos grupos de ataque de porta-aviões da Marinha dos EUA. Neste caso, o porta-aviões Harry Truman estava no Mar Mediterrâneo e mudava para rota de ataque, para exercícios de aviação embarcada. O contratorpedeiro da sua escolta Gravely executou uma manobra perigosa para “repelir" o navio russo do porta-aviões", disse Kravchenko.
"Todavia, existe uma coisa que é a cortesia marítima, que prevê que um navio de tonelagem maior [o Gravely tem 9,6 mil toneladas] se comporte com mais cuidado a respeito de um navio menor [o Yaroslav Mudryi tem 4350 toneladas]. Os americanos ignoraram isto", disse o almirante.
O incidente ocorreu em 17 de junho na parte oriental do Mar Mediterrâneo, quando o USS Gravely se aproximou do navio russo a uma distância de 60-70 metros e cruzou a proa do Yaroslav Mudryi a uma distância de 180 metros. O navio de patrulha estava em águas internacionais e não realizou qualquer manobra perigosa, informou o Ministério da Defesa russo.
O Pentágono respondeu que os marinheiros russos emitiram sinais falsos, tentando se aproximar do porta-aviões americano.