A Direção-geral do Estado para a cibersegurança emitiu nesta segunda (4) um decreto para fortalecer o combate contra a divulgação de informação falsa no espaço da internet. O gabinete instruiu "todos os sites da internet a tomarem as medidas necessárias para que o conteúdo das mensagens e informações publicadas seja confiável, abrangente, objetivo e verdadeiro".
#internet #censorship in #china escalating https://t.co/spQAr2U9Z6 https://t.co/0IAb1GcjeT https://t.co/7FIo746rw5 https://t.co/FTD6N16mwk
— Dr. Roy Schestowitz (@schestowitz) 4 июля 2016 г.
O regulador da internet exigiu a todos os sites realizarem a padronização das notícias publicadas nas aplicações móveis, redes sociais e outras plataformas da internet. É estritamente proibido usar rumores e distorcer os fatos, diz o relatório.
"… É estritamente proibido o uso nas notícias de informações não verificadas e não confirmadas, publicadas em redes sociais e outras plataformas da Internet," diz o comunicado.
Antes, a agência de notícias Xinhua informou que o governo lançará uma campanha contra os comentários on-line e o reposte de conteúdo que contradiga as leis.
As autoridades chinesas afirmam que restrições à Internet, incluindo bloqueio de sites populares como Google e Facebook, são necessárias para garantir segurança contra crescentes ameaças como o terrorismo.
A primeira versão da proposta da lei de cibersegurança, publicada há mais de um ano, ampliou a proteção de dados dos usuários contra hackers e grupos de revenda de dados, mas também aumentou os poderes do governo em acessar e bloquear a disseminação de registros privados que a legislação chinesa considera como ilegal.