Anteriormente, os diplomatas advertiram de que tais ações podem prejudicar a resolução do conflito entre os dois países. Ban reafirmou que se opõe à construção de assentamentos israelenses nos territórios palestinos, informando que eles "são ilegais de acordo com o direito internacional" e apelou ao governo de Israel para "acabar com tais decisões a fim de garantir a paz e chegar a um acordo final".
Outra medida do governo israelita foi a construção programada de 240 novas moradias em zonas de Jerusalém Oriental, além de novas unidades para os palestinianos em outras zonas da cidade.
A mensagem do quarteto diplomático internacional, do qual fazem parte os EUA, a ONU, a UE e a Rússia, criticou a política de Israel referente à construção de casas, e ao mesmo tempo apelou aos palestinos para acabarem com os ataques contra os israelenses.
We @UNRWA condemn punitive demolitions by Israeli authorities in the occupied West Bank https://t.co/R4Y0N4spw5 pic.twitter.com/yoGmyh2IJD
— UNRWA (@UNRWA) 5 июля 2016 г.
Saeb Erekat, secretário-geral da Organização para a Liberação da Palestina, condenou o recente anúncio de construção de moradias e o fechamento da região de Hebron na margem ocidental do rio Jordão.
"Um bom exemplo, é que 24 horas depois da mensagem do quarteto [1 de julho], as autoridades de Hebron, que tem uma população de 700 mil pessoas, está sob total assédio militar", comunicou.
O aumento da tensão acontece durante a escalada de violência. Uma semana atrás, uma menina israelo-americana de 13 anos foi assassinada em uma povoação árabe nos arredores da margem ocidental do rio Jordão, o que, além de outros ataques contra os cidadãos de Israel, obrigou os militares israelitas a bloquearem a cidade e realizarem buscas de criminosos.
O aumento da violência já provocou a morte de 234 palestinos, 34 israelenses e quatro estrangeiros desde outubro do ano passado.