Quarta-feira (6), uma comissão especial revelou os resultados da investigação sobre a invasão dos EUA e da Grã-Bretanha ao Iraque. Foi concluído que o governo britânico, liderado por Tony Blair, cometeu um erro e decidiu que a política do Reino Unido sobre a invasão do Iraque em 2003 foi baseada em dados de inteligência falhos.
"A coisa mais importante que podemos fazer é realmente aprender uma lição que tem sido bastante clara", disse Cameron.
No entanto, o primeiro-ministro frisou que nem sempre uma invasão é um erro.
“O início da participação numa guerra deve ser uma medida excecional, e isso deve ser feito só quando todas as alternativas que merecem confiança são esgotadas”, frisou Cameron, dando como exemplo as invasões a Kosovo e Serra Leoa.
"Eu não aceito que todas as mesmas falhas sejam aparentes de alguma forma quando se trata do planejamento no Afeganistão", disse ele no Parlamento.
Os EUA e seus aliados invadiram o Iraque em março de 2003 e oficialmente retiraram suas tropas em 2011. Cerca de 200 mil soldados e civis morreram por causa da guerra, que levou à derrubada do governo de Saddam Hussein. De acordo com o Ministério da Defesa britânico, 179 militares morreram durante a guerra.