"A Itália insistiu que não precisa abandonar o tratado OTAN-Rússia para continuar mantendo um diálogo aberto para o intensificar", afirmou a chefe do Ministério da Defesa italiano em uma entrevista, publicada nesta quarta-feira (6) pelo jornal Corriere della Sera, na véspera da cúpula da OTAN em Varsóvia.
Nell'intervista di @pfvalentino, il ministro @robertapinotti ribadisce la necessità del dialogo tra #Nato e #Russia https://t.co/VQEUxWIMfd
— Luca G. Castellin (@LucaGCastellin) 6 июля 2016 г.
Pinotti concordou com as avaliações, expressadas em junho pelo o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, que não é necessário "ameaçar com armas" durante os exercícios militares da OTAN perto da fronteira russa.
Pinotti expressou a esperança de que a próxima cúpula da OTAN em Varsóvia não envie uma mensagem hostil à Rússia. "Enfrentando, havendo a ameaça terrorista com a qual lidamos todos os dias em casa e no mundo inteiro, reinventar uma nova guerra do passado seria absurdo", disse ela.
"Infelizmente, os ataques nas capitais do norte e em lugares como Bangladesh, confirmam que o terrorismo jihadista pode estar ligado ao fundamentalismo local e ameaçar-nos em todas as latitudes", declarou Pinotti.
A ministra sugeriu que o processo de integração militar na Europa poderia ser iniciado pela Itália, Alemanha, França e Espanha. "Seria muito útil se eles tentarem iniciar um projeto nesta área, para entender o que poderíamos fazer juntos para evitar a duplicação das funções," acrescentou Pinotti.