Na quarta-feira John Chilcot publicou um relatório sobre o papel da Grã-Bretanha na guerra de 2003 no Iraque. O relatório conclui que a decisão do país de entrar na guerra foi baseada em dados e avaliações errados.
“O que nós [os Estados Unidos] podíamos aprender é o que é necessário analisar as informações que as pessoas têm antes de levar a cabo uma ação e também consultar as fontes [da inteligência]”, — disse Korb na quarta-feira.
Segundo Korb, um dos problemas na questão do Iraque foi que o país confiou em fontes não verificadas como "Curveball" – o delator que providenciou informações falsas referentes ao programa de armas de Saddam Hussein.
"Antes de se interferir você deve ter certeza que tem um objetivo", lamentou Korb. "Acho que aprendemos isso na Líbia. Livrar-se de [líder da Líbia Muammar] Kadhafi foi uma coisa, mas o que fazer em seguida?"
Korb acrescentou que antes de intervir, vale a pena prever qual será o final de uma operação, a sua duração e se o governo dos EUA e os cidadãos americanos querem ou não sacrificar-se para continuá-la.
Depois dos ataques de 11 de setembro, os princípios testados pelo tempo foram esquecidos e algumas pessoas afirmavam erradamente que os EUA teriam que se livrar de Hussein para prevenir um "próximo 9/11".
Chilcot chefiou o comité que examinou as razões da guerra apresentadas pelo governo do então primeiro-ministro britânico Tony Blair. Blair afirmava na altura que o conflito de 2003 seria necessário para prevenir a proliferação de armas de destruição em massa por parte do ex-líder iraquiano Saddam Hussein.