Anteriormente, neste mês, o governo grego propôs emendas à legislação eleitoral do país para cancelar o bônus de 50 assentos para o partido vencedor nas eleições, o que pode resultar em mais tempo para formar um governo. Se as emendas forem adotadas pelo parlamento, as novas regras valerão para o resultado das próximas eleições. As emendas foram criticadas pelos partidos de oposição.
“Eu nunca concordaria em entrar em uma coalizão com [o líder do partido Syriza, Alexis] Tsipras porque nós estamos separados por um abismo”, afirmou o líder do Nova Democracia, Kyriakos Kitsotakis, à edição grega do Deutsche Welle. Ele disse ainda que havia muitos motivos para isto, inclusive sua falta de confiança no governo Tsipras.
Kitsotakis afirmou que as eleições na Grécia não seriam nem positivas nem negativas, e que o custo político de uma campanha eleitoral seria menor do que o benefício para a Grécia.
No período que antecedeu as últimas eleições, o Syriza prometeu cancelar o bônus de 50 assentos, mas deixou de lado depois de sua coalizão vencer. A questão não foi abordada até que o partido começou a perder popularidade.