Os partidários da medida argumentam que o uso terapêutico da planta pode aliviar a dor causada por tipos de câncer, impedir a demência e reduzir os altos custos com tratamentos médicos.
“Desejo o início o mais breve possível da pesquisa e da introdução da maconha medicinal”, afirmou Saya Takagi, representante do partido.
Enquanto no Japão o cultivo e a posse da maconha é proibido por lei, muitos cidadãos apoiam a iniciativa política, em especial grupos de terceira idade, que representam pouco mais de 25% da população do país.
Além disso, Akie Abe, esposa do primeiro-ministro, conhecida por suas opiniões liberais, também se posicionou a favor da proposta política.
Oficialmente, o governo japonês se opõe à legalização da maconha porque a Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda não foi capaz de demonstrar cientificamente seus benefícios.