O país visa desta forma assegurar a segurança militar na região. A Agência Federal de Construção Especial (Spetsstroi) está atualmente desenvolvendo a infraestrutura, que inclui bases militares, guarnições e instalações no Extremo Norte, Extremo Oriente e Sibéria para 20 mil militares, suas famílias e civis que trabalham para o Ministério da Defesa russo.
Além disso, as reservas militares no nordeste receberão mais de 190 mil toneladas métricas de materiais inertes e de construção, tais como lajes para aeródromos, cimento, metal, tubos e componentes elétricos.
O mesmo representante informou que os meses de verão são os mais convenientes para tais trabalhos e que a Rússia está aproveitando as condições de tempo favoráveis.
Os trabalhos, inclusive de reconstrução, também estão sendo realizados nos campos de aviação Severomorsk-3 na região de Murmansk, Naryan-Mar no distrito autônomo de Nenets, Vorkuta na República Komi, Alykel na região de Krasnoyarsk e Anadyr na Chukotka.
Como o país que possui o maior território no Ártico, a Rússia está interessada na sua presença militar na região: o seu comando estratégico na zona do Ártico foi criado em 2014 com o objetivo de coordenar as ações do Ministério da Defesa nestes territórios.
Cabe notar que o programa de renovação da rede de defesa militar russa no Ártico continuará em vigor até 2020.