Após a reunião da Comissão OTAN-Ucrânia, da qual ela participou, Savchenko destacou que, “segundo os políticos dos vários países, foi criada a impressão” de que a guerra poderá terminar já no ano em curso.
“Vamos acreditar e agir”, acrescentou.
Em abril de 2014 Kiev iniciou a operação militar dirigida contra as autoproclamadas Repúblicas Populares de Lugansk e Donetsk que tinham declarado sua independência depois do golpe de Estado na Ucrânia em fevereiro de 2014. Segundo os últimos dados da ONU, o conflito já deixou mais de 9,4 mil mortos.
Em maio, o presidente russo Vladimir Putin indultou Nadezhda Savchenko, anteriormente condenada na Rússia a uma pena de prisão pelo assassinato de dois jornalistas da Companhia Estatal Russa de Rádio e Televisão (VGTRK) em Donbass. Durante a prisão preventiva, Savchenko foi eleita deputada da Suprema Rada da Ucrânia e, após ter voltado a Kiev, começou sua atividade política.