Como observa o jornal, Washington quer garantir que o tratado, que tem um prazo de dez anos, continuará em vigor quando Obama vai deixar a presidência.
Além disso, a administração do presidente dos EUA está considerando uma série de outras iniciativas na área da energia nuclear, que Obama pode aprovar nos últimos seis meses da sua presidência. Em particular, de acordo com o Washington Post, o líder americano vai anunciar uma política de "não ser o primeiro a usar" o arsenal nuclear e avançar a iniciativa de elaboração de uma resolução pelo Conselho de Segurança da ONU reafirmando a proibição de testes de armas nucleares. A fonte comunicou que nenhuma das propostas ainda não confirmada oficialmente.
Media: the Obama administration can offer Russia to renew the start-3 Treaty — https://t.co/ySxsyUPBFV pic.twitter.com/IHNo2TIIKm
— Russian student News (@Russian_stud) 11 июля 2016 г.
O presidente dos EUA, Barack Obama, começou o seu mandato sob a política de "zero nuclear", com o objetivo de livrar completamente o mundo das armas atômicas. Em 2010, sua administração selou com a Rússia um acordo de redução de armas nucleares sob o novo tratado Start, visando reduzir o arsenal de ambos os lados para 2.000 armas nucleares até 2018.
Em novembro de 2015 o presidente russo Vladimir Putin chegou a declarar que a Rússia não está entrando em uma nova corrida armamentista, mas simplesmente recuperando o seu atraso dos anos 1990 e 2000.
Em fevereiro, os EUA pediram à Rússia para discutir maiores reduções em seus arsenais nucleares sob o novo START firmado entre os dois países, que entrou em vigor em 2011.
Em janeiro deste ano, o comandante do Estado-Maior russo, general Valery Gerasimov, declarou que a manutenção e o reforço das forças nucleares serão uma prioridade das Forças Armadas da Rússia em 2016.