Segundo o analista militar e ex-funcionário do Parlamento iraquiano Ahmad Akm-Sharifi, a ajuda militar dos EUA ao exército iraquiano será apenas no âmbito de apoio aéreo. O especialista assinala que isso foi confirmado. Não será realizada nenhuma operação terrestre em Mossul (uma parte dos militares americanos se destina à base aérea perto da cidade):
"No que se diz respeito a uma operação terrestre, eu penso que bastam os esforços do exército do Iraque para combater o Daesh [grupo terrorista proibido na Rússia]. O governo do país e o exército já ajustaram o plano de combate contra o grupo terrorista contando som seus próprios meios. Os Estados Unidos sabem disso. Mas nós precisamos de apoio aéreo e de suas capacidades que o nosso exército não tem", comenta o especialista.
"Eu não acredito que este acordo vá dar luz verde para a independência do Curdistão relativamente ao Iraque. Os EUA apoiam a luta das forças curdas contra o Daesh, mas quando há algum desacordo entre os EUA e o Curdistão, Washington usa de pressão sobre o Curdistão. No entanto, eu não penso que com este acordo os Estados Unidos estejam tentando pressionar o Curdistão, com o fim de resolver quaisquer desacordos, ou dar-lhe a independência do Iraque. Muito provávelmente [usando este acordo] os EUA estão realmente tentando resolver seus problemas militares no Iraque", julga o especialista e professor de ciências políticas Yasin Al-Bakri.