"Discutíamos essa questão, falávamos sobre o mar Negro. Dissemos que, na nossa opinião, qualquer reforço das ações militares dos países-membros da OTAN na região do mar Negro desestabiliza a situação e não contribui para a segurança na região", comunicou Grusko aos jornalistas.
Antes, a OTAN e a Ucrânia, numa declaração conjunta após a cúpula da aliança em Varsóvia, expressaram sua preocupação com os planos da Rússia de aumentar a presença militar na região do mar Negro.
Ao mesmo tempo Moscou deixou claro que, em resposta ao reforço do agrupamento naval da OTAN no mar Negro, a Rússia faria o possível por evitar o desequilíbrio de forças na região.
Assim, entre os países da OTAN apenas a Romênia, a Turquia e a Bulgária têm direito à estadia permanente nas águas do mar Negro. Sofia recusou participar da iniciativa, que prevê uma maior presença de forças da aliança, declarando que "não quer guerra na região".
A reunião do Conselho OTAN-Rússia foi realizada em Bruxelas em 13 de julho.