Em discurso Temer ressaltou que apesar do Governo Federal estar em um momento de cortes nos gastos públicos, os recursos vão ser repassados por conta da crise financeira nos municípios.
"R$ 2,7 bilhões, talvez a situação econômica não permitisse isso, mas a nossa convicção, digamos, doutrinária, ideológica em relação a necessidade dos municípios é que nos faz e nos leva a fazer esta liberação."
Após receber dos representantes dos municípios um documento com reivindicações das associações, como recursos para equilibrar as contas municipais, Temer defendeu que seja realizada a revisão do Pacto Federativo, medida que define a relação fiscal entre os entes da Federação, que pode trazer mais receitas para as prefeituras.
"Nós precisamos fazer uma revisão do Pacto Federativo. É um processo lento, mas tem que começar. Quem sabe daqui a 15, 20 anos, os senhores não precisam vir, se me permitem a expressão, de pires na mão à União para pedir valores, mas a revisão federativa, pode levar a uma tal arrecadação tributária e outras tantas nos municípios, que pouco restará a União."
Temer ressaltou, ainda, a necessidade da descentralização não só de competências, mas também dos recursos arrecadados para os municípios. O presidente em exercício, disse não ter dúvidas de que "a União será ainda mais forte se os municípios forem fortes."