"Do meu ponto de vista, são elos de uma mesma cadeia. Os eventos na Turquia, na Armênia e no Cazaquistão (…) – tudo isso foi trazido de fora. Atualmente, no Cazaquistão não há premissas para que cresça algo sério capaz de levar a um golpe de Estado. Introduzem isso a partir do exterior. Acredito que a partir do outro lado do oceano, os serviços de inteligência se encarregam desses assuntos, desestabilizam a situação na Armênia e no Cazaquistão", disse Taisáev, citado pelo portal Life.ru.
O deputado russo disse ainda que a tranquilidade e a paz nas fronteiras da Rússia não trazem benefício para o Ocidente. Ao mesmo tempo, exortou Moscou a prosseguir cooperando com Astana e Erevan.
"Devemos nos unir. Já temos uma união econômica, temos de desenvolvê-la. Acho que temos vontade o suficiente para prestar-nos ajuda uns aos outros", disse o alto funcionário.
Em 17 de julho, um grupo armado invadiu uma delegacia de polícia no distrito de Erebuni – periferia de Erevan – e tomou reféns, exigindo a libertação de um líder da oposição radical acusado de posse ilegal de armas.
Em 18 de julho, em Almaty, no Cazaquistão, houve um tiroteio que deixou sete policiais mortos. As autoridades locais anunciaram alto nível de ameaça terrorista.