A iniciativa vai ser mal acolhida por Moscou, que manifestou repetidamente sua preocupação com a intensificação da presença militar do bloco perto das fronteiras da Rússia.
Carlisle já tinha discutido a ideia com o Comandante Supremo Aliado na Europa da OTAN, general Curtis Scaparrotti, o Comandante da Força Aérea dos EUA na África, Frank Gorenc, e com os comandantes no Báltico.
"Falando com os chefes de forças aéreas da Europa na semana passada, todos eles estão interessados na possibilidade de estimar a visibilidade desta aeronave executando missões nacionais", disse Carlisle.
"Um avião não é frequentemente referido como supercomputador. O F-35 pode, por exemplo, se manter invisível para sistemas da defesa antiaérea russos instalados em Kaliningrado", disse ele no ar do rádio Estonian Public Broadcastiing (ERR).
A OTAN está classificando estas medidas como uma mensagem que deve mostrar que o bloco está pronto para se proteger da ameaça inexistente por parte da Rússia. Por seu lado, Moscou está preocupado com essas iniciativas.
"Terrorismo non-stop: Orlando, Bagdá, Istanbul, Nice, Almaty. Entretanto, a OTAN está preocupada com a ideia de defender OTAN de uma ameaça imaginada", tweetou ele.
A OTAN tem afirmado várias vezes sua intenção de posicionar suas tropas na Europa Oriental. Por sua vez, Moscou expressou seu descontentamento com as iniciativas da Aliança destinadas ao aumento da presença militar na fronteira com a Rússia e afirmou que tais ações são uma ameaça aos seus interesses e segurança nacional.