“Uma operação contra mim estava sendo conduzida em Marmaris. Dois dos meus seguranças foram mortos. Se eu tivesse demorado mais 10-15 minutos, eu teria sido assassinado ou capturado” – disse o presidente turco em entrevista à CNN.
Erdogan contou que estava descansando em Marmaris com a família no momento do golpe.
“No dia 15 eu estava em Marmaris, em férias de 5 dias. Às cerca de nove horas da noite recebi as notícias, me contaram o que estava acontecendo – que em Ancara, Istambul e outros lugares estava acontecendo um certo movimento… Nós decidimos deixar o hotel” – disse.
Na noite de sexta-feira (15), as autoridades turcas disseram que havia uma tentativa de golpe militar no país. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, convocou o povo a ir às ruas para “defender a democracia” e responsabilizou o clérigo opositor turco Fethullah Gulen de orquestrar o golpe a partir de seu autoexílio nos EUA.
O levante foi reprimido ainda na madrugada de sábado (16), com o primeiro-ministro turco Binali Yildirim afirmando que todos os golpistas haviam sido identificados e seriam punidos. Mais de 290 pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas durante os eventos. Até agora, quase 6 mil pessoas já foram detidas por suspeita de envolvimento no golpe fracassado.