Outros especialistas desta publicação admitem que os EUA não têm suas próprias variantes de resolução da crise síria.
"Quer nós gostemos ou não da forma como Moscou conduziu a sua campanha síria, a verdade é que os russos no atual conflito têm mais influência nas relações com o regime de Assad do que os Estados Unidos jamais tiveram", diz-se o artigo da National Interest.
Parece que a decisão de aumentar os contatos bilaterais com a Rússia foi tomada pela administração de Obama como última tentativa de salvaguardar o que resta da política externa dos EUA para o Oriente Médio.
Resumindo, a iniciativa de cooperar mais com a parte russa pode não obter apoio e não ser implementada, mas, caso Obama decida começar a discussão mais ampla sobre a paz na Síria (proposta pela Rússia já mais de um ano atrás), ele não perderá nada. Especialmente tendo em conta que a política de ignorar ou mesmo isolar a Rússia não deu frutos nem levou a quaisquer progressos, nota o periódico.