De acordo com a Agência Brasil, levando em conta o período de recesso na Corte, Lewandowski entende que a parte da investigação em que Lula aparece em conversas grampeadas com políticos deve ser separada para que o relator do processo, ministro Teori Zavascki, analise a legalidade da investigação ao retornar das férias, a partir do dia 1º de agosto.
Apesar de ter negado todos os pedidos dos advogados de Lula, em sua decisão Lewandowski entendeu que as gravações questionadas pela defesa devem seguir separadamente para não gerar nova nulidade das provas.
“Assim, sem prejuízo do regular andamento das centenas de feitos em trâmite perante o juízo reclamado, convém que, por ora, as gravações apontadas como ilegais permaneçam sob sigilo e isoladas dos demais elementos de prova já colhidos nos demais processos em curso na instância de piso, até o exame definitivo da presente reclamação pelo ministro Teori Zavascki” – explicou o ministro.