A companhia que desenvolveu o produto, Kraig Biocraft Laboratories, o patenteou com o nome de “Dragon Silk” (“seda de dragão”). O chefe do atelier, Jon Rice, disse a um correspondente da revista Live Science que os índices do novo organismo geneticamente modificado (OFM) em matéria de resistência à tração e elasticidade são muito elevados.
"A teia de aranha é de cinco a dez vezes mais forte do que a seda obtida a partir de um bicho da seda convencional – assegurou Rice. “Além disso, em alguns casos é duas vezes mais elástica. É ainda mais dura do que o Kevlar".
O mais difícil, segundo ele, foi desenvolver e ensinar a uma lagarta uma maneira de produzir uma teia de aranha, o que era necessário porque, com poucas exceções, as aranhas não vivem em grandes colônias devido a seus hábitos canibais, e esta é uma condição essencial para a produção em série.
A tecnologia não passou despercebida pelo Exército dos EUA, que assinou com a Kraig Biocraft um contrato no valor de um milhão de dólares a fim de testar a nova fibra transgênica na confecção de novas armaduras flexíveis.
Assim, as primeiras roupas feitas com seda de dragão serão testadas e avaliadas do ponto de vista da proteção conferida aos soldados em relação ao impacto de balas e armas cortantes.