"Enviamos quatro arquivos para os EUA solicitando a extradição do ‘líder terrorista’, disse Yildirim.
Na segunda-feira (18), o primeiro-ministro observou que Ancara poderá “reconsiderar” suas relações amistosas com os EUA se Washington se recusar a extraditar o clérigo muçulmano, quem, segundo o presidente turco Recepp Tayyip Erdogan, teria orquestrado a tentativa de golpe militar na Turquia, ocorrida na última sexta (15), a partir de seu autoexílio em terras norte-americanas.
"OS EUA são nossos amigos e parceiros estratégicos. Temos relações estreitas com eles. No entanto, eu digo (aos EUA) que existe uma ameaça global, uma tentativa de derrubar um governo legítimo; aqui não há nenhuma religião ou valores religiosos", disse Yildirim.
Gulen, por sua vez, negou "categoricamente" sua suposta ligação com os acontecimentos recentes e denunciou a intervenção militar na política turca.