A cidade é controlada por forças leais a Damasco, incluindo o exército sírio e combatentes do Hezbollah. O grupo terrorista Frente al-Nusra, bem como rebeldes apoiados pelo Ocidente e outros grupos que juraram lealdade ao Daesh (Estado Islâmico) também operam na região.
Ainda segundo a Reuters, dois rebeldes sírios disseram que um caça israelense tinha sido visto circulando pela área e que a aeronave teria realizado um ataque contra uma posição militar.
"Nossa informação é de que o ataque teve como alvo um posto do Hezbollah", disse Maher al Ali, um porta-voz da Frente dos Revolucionários Sírios, um grupo rebelde apoiado pelo Ocidente.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos, por sua vez, disse que um caça israelense disparou um projétil na área do edifício do governo provincial em Baath. A ONG, porém, não tinha informações sobre vítimas.
Já o Hezbollah disse que a Frente al-Nusra disparou dois foguetes carregados com explosivos de alta potência em direção à cidade, causando a morte de civis.
"O inimigo israelense estava monitorando o ponto de lançamento dos foguetes próximo às posições da al-Nusra. Não há nenhuma verdade (sobre os relatos) de quaisquer incursões feitas pelo inimigo israelense", disse o grupo libanês.
Embora formalmente adote uma posição neutra sobre a guerra civil síria, Israel já alvejou oficiais do Hezbollah e comboios de armas dentro da Síria por diversas vezes desde o início do conflito.
O planalto estratégico das Colinas de Golã foi ocupado por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e embora a Síria tenha conseguido recuperar o território brevemente durante a Guerra do Yom Kippur, em 1973, desde então a região tem estado sob controle israelense, sem, contudo, a legitimidade do reconhecimento internacional.