As restrições de viagem, segundo relatou a emissora estatal TRT, foram estabelecidas depois da suspensão de mais de 15.000 trabalhadores da educação, bem como das demissões exigidas a todos os reitores universitários do país.
Além disso, mais de 28 mil pessoas foram demitidas de várias organizações governamentais, como o Conselho Superior de Educação, o Ministério da Educação, a Agência Nacional de Inteligência, a Presidência de Assuntos Religiosos, o Ministério da Família e Política Social, o Ministério das Finanças e o Departamento de Controle de Mercados Energéticos.
A obsessão do governo turco com as universidades deriva da suspeita de que muitas delas estariam ligadas ao grupo FETO, um movimento que, de acordo com a versão oficial de Ancara, seria liderado pelo clérigo Fethullah Gulen, considerado pelas autoridades turcas como o "cérebro" da tentativa de golpe.