"WikiLeaks recebeu uma determinação sobre o bloqueio [do site] em todo o território da Turquia após a publicação de 300 mil correspondências eletrônicas do partido de Erdogan [presidente turco]" – diz um comunicado da organização, publicado em sua página oficial no Twitter.
Anteriormente, o portal havia anunciado que tornaria públicos mais de 100 mil documentos que revelam a estrutura política do atual governo da Turquia. Mais tarde, no entanto, a informação foi atualizada, sendo ao todo 500 mil documento e 300 mil correspondências eletrônicas a serem publicadas.
O levante foi reprimido ainda na madrugada de sábado (16), com o primeiro-ministro turco Binali Yildirim afirmando que todos os golpistas haviam sido identificados e seriam punidos. Mais de 290 pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas durante os eventos. Até agora, quase 6 mil pessoas já foram detidas por suspeita de envolvimento no golpe fracassado. Fethullah Gulen nega todas as acusações contra ele.