“Tem usado o golpe para executar sua agenda extremista e que é a mesma da Irmandade Muçulmana em solo turco, e isso é muito perigoso para a Turquia e para os países vizinhos, incluindo a Síria", disse Asad em uma entrevista à agência Prensa Latina.
Na última sexta-feira, militares rebeldes tomaram as ruas das principais cidades da Turquia na tentativa de derrubar o atual governo. Apesar do grande número de envolvidos e do impacto internacional dos acontecimentos, Erdogan e seus apoiadores conseguiram retomar o controle do país algumas horas depois do início do golpe.
Ancara acusa o clérigo Muhammed Fethullah Gulen, que mora nos Estados Unidos, de ser o principal responsável pela tentativa de derrubada do regime. O sacerdote, no entanto, nega. Como resultado das ações dos últimos dias, cerca de 10 mil pessoas foram detidas e outras 50 mil foram demitidas ou suspensas de seus cargos por suspeitas de envolvimento com o golpe.