"Você não pode esquecer as contas. Eles têm a obrigação de fazer pagamentos. Muitos países da OTAN não fazem os pagamentos, não estão fazendo o que é suposto fazer. Isso é algo importante”, assinalou o magnata. Esta declaração semeou a discórdia na aliança militar e assustou as autoridades dos países bálticos.
O presidente da Estónia, Toomas Hendrik, escreveu no seu Twitter que seu país é um dos cinco membros da OTAN que canalizam 2 por cento do PIB para gastos militares, salientando que a Estónia "combateu, sem condições" durante a operação da OTAN no Afeganistão nos termos do artigo 5.
We are equally committed to a l l our NATO allies, regardless of who they may be. That's what makes them allies.
— toomas hendrik ilves (@IlvesToomas) 21 июля 2016 г.
O ex-ministro da Defesa da Letónia Artis Pabriks assinalou que, se Trump não mudar seu ponto de vista, a sua presidência pode pôr em risco a segurança da região.
@LatvianHistory @costareports Is Trump willing to fullfill Current Kremlin dream to finish NATO?
— Artis Pabriks (@Pabriks) 21 марта 2016 г.
O ex-oficial da USAID Josh Cohen divulgou à Reuters na sexta-feira que as afirmações de Trump de que os Estados Unidos não podem continuar a ser a "polícia mundial" merecem ser levadas a sério, e acrescentou que as intervenções norte-americanas no Iraque e na Líbia "apoiam as palavras de Trump".
"O Trump propõe uma política externa norte-americana mais focada nos interesses nacionais americanos <…> do que anteriormente" escreveu Cohen no seu artigo.
A doutrina do "realismo político" de Trump põe em questão se os EUA precisam de fato do Báltico; e é isso que semeou o pânico entre as elites bálticas.