"Se percebermos que os nossos interesses não podem ser considerados no âmbito da Grã-Bretanha, a independência deverá ser uma das opções, por direito, a ser avaliada pela Escócia", citou as palavras da política a agência Reuters.
Sturgeon adicionou que a Escócia iniciará preparativos para que esta opção permaneça disponível, em caso de necessidade.
Este mês, Sturgeon declarou que, em 2017, a Escócia poderá realizar um segundo referendo sobre independência, se a Grã-Bretanha não levar em consideração a posição contrária do país quanto à saída do Reino Unido da UE. Ela também disse que a Escócia tem o direito de permanecer, ao mesmo tempo, tanto no Reino Unido, quanto na UE.
Em um referendo, realizado em 2014, a Escócia optou por permanecer na Grã-Bretanha. Após o recente referendo britânico, que definiu o Brexit, o Reino Unido, segundo as palavras de Sturgeon, "deixou de ser o país, no qual os escoceses escolheram permanecer".