Ela e seu marido, ex-funcionário da agência antidoping da Rússia (RUSADA), foram os principais responsáveis por revelar a um canal de TV da Alemanha, em 2014, sobre um amplo esquema de dopagem na Rússia, que culminou na suspensão do atletismo russo das competições internacionais deste ano.
No domingo (24), o COI decidiu proibir a participação de Stepanova nas Olimpíadas, seguindo um conselho do Comitê de Ética da organização.
"Nós nunca vazamos as informações [sobre o programa de doping russo) com a intenção de obter convites de espectadores para o Rio", disse o casal em uma carta ao diretor-geral do COI, Christophe de Kepper, após o anúncio da decisão.
"Nós respeitosamente recusamos o convite como espectadores, mas pedimos gentilmente a vocês que deem a Yulia o tratamento justo que ela merece", afirma a carta, citada pela Reuters.