Assim, na prefeitura de Fukui foram descobertos pokémons em três de cinco usinas, inclusive no reator Monju, que tem a capacidade de 280 megawatts e funciona com mistura de plutônio e urânio-238 pouco radioativo, tem fama de ser um dos mais perigosos no Japão. O reator começou a funcionar em 1995, mas logo foi parado por rompimento do segundo circuito do sistema de resfriamento.
O mesmo reator foi de novo posto em funcionamento em maio de 2010, após um intervalo de 14 anos, mas foi de novo parado em agosto do mesmo ano por ter caído uma peça no reator que pesava três toneladas. A peça foi extraída no final do junho de 2011. Enquanto isso, após a catástrofe de Fukushima, o reator de Monju não foi posto de novo a funcionar. Atualmente ainda não está claro o seu próximo destino.
Mas esta última não revela o nome da usina temendo a ameaça de invasão de "caçadores de pokémons".
Como resultado da loucura atual em torno do jogo, as empresas elétricas ТЕРСО, Kansai Electric Power e Shikoku Electric Power exigiram hoje (26) oficialmente a remoção de pokémons dos territórios das suas usinas nucleares.
O jogo Pokémon GO chegou ao Japão na sexta-feira passada (22) e já nas primeiras horas o site da empresa Pokémon parou de funcionar por razão de sobrecarga porque todo o mundo queria se registrar.
Ainda antes da chegada do jogo ao país (em 21 de julho), o centro japonês de cibersegurança publicou um aviso da necessidade de ter cautela enquanto se jogar – esse foi o primeiro aviso do centro relativamente a um jogo virtual.
O aplicativo gratuito continua provocando polêmica mundial – é um jogo de virtualidade aumentada em que os mundos real e virtual se misturam criando possibilidade de ver os monstros chamados de pokémons. O jogo força as pessoas a sair para a rua procurando os personagens.
Mas os especialistas notam que isso pode ameaçar a saúde das pessoas já que eles estão completamente consumidos pelo processo virtual e não prestam atenção às ameaças do mundo real.