Viktor Sumsky, chefe do centro da ASEAN do Instituto Estatal de Relações Internacionais de Moscou, comenta a situação numa entrevista à Sputnik, dizendo que a melhor decisão é aquela que tomou a ASEAN – não fazer nenhuma declaração:
"Se a ASEAN em geral, não só os membros independentes, se inclinar para um lado – da China ou dos EUA, isto significará que a Associação perdeu sua neutralidade e sua posição central".
Outro especialista, Shen Shishun, do Centro de Pesquisas do Pacífico Sul do Instituto de Problemas Internacionais, considera:
"O fato de na declaração conjunta da ASEAN não haver nenhuma menção à decisão da arbitragem de Haia corresponde aos interesses da paz e estabilidade na região. A decisão da arbitragem não ajuda resolver a crise, mas agrava a tensão. Isto significa que não poderá trazer nenhum resultado".
Ele assinalou que os membros da ASEAN não querem que outros países de fora da região participem da resolução desta questão.