Cinco lotes de extrato e molho de tomate são proibidos pela Anvisa por causa da presença de pelo de roedor https://t.co/bRL67ZE7PN
— Anvisa (@anvisa_oficial) 28 июля 2016 г.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, os níveis de matéria estranha nociva à saúde humana detectados nas mercadorias das marcas Elefante, Predilecta, Amorita, Aro e Pomarola são maiores do que o tolerado pela lei. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) dez dias depois do anúncio de uma punição parecida para a marca Heinz, pelo mesmo motivo.
Em nota, a Cargill Agrícola, responsável pela produção do molho de tomate tradicional da Pomarola e do extrato da Elefante, informou ter tomado conhecimento da determinação da Avisa com relação aos lotes citados (030903 e 032502) e disse estar trabalhando na adoção das medidas necessárias para resolver o problema. Já a Predilecta Alimentos, responsável pelos produtos Aro e Predilecta, disse não reconhecer o defeito apontado pela vigilância, mas recolheu as mercadorias referidas na notificação e apresentou recurso na justiça.
Embora o escândalo dos tomates tenha assustado muitos brasileiros, casos como o desta semana não são raros. No final do ano passado, a Polícia Federal lançou uma operação para investigar uma série de irregularidades na produção de leite em cidades de Pernambuco, que estariam contaminados com soda cáustica, água oxigenada, salmonela e bactéria causadora da meningite, entre outros elementos.
Perícia investiga presença de urina e bactéria em leite produzido no Agreste de Pernambuco https://t.co/p9x8x2Gh1C
— MP de Contas PE (@MPCPE) 4 декабря 2015 г.
No ano anterior, milhares de unidades do famoso achocolatado Toddynho, fabricado pela Pepsico, precisaram ser retiradas do mercado por conta de uma contaminação pela bactéria Bacillus Cereus, que causa intoxicação alimentar. Vale lembrar que a empresa já havia sido punida em 2011 após a distribuição de um lote do mesmo produto contaminado com detergente.
Toddynho está contaminado por bactéria | Dr. Drauzio Varella http://t.co/c44qWfO5IJ
— Marcella Macahyba (@mcmacahyba) 28 августа 2015 г.
Há pouco mais de dois anos, as autoridades sanitárias brasileiras estabeleceram uma série de normas para a comercialização de diferentes tipos de alimentos e bebidas com impurezas. Ao contrário do que muitos pensavam, a agência tolera pequenas quantidades de matérias indesejadas nesses produtos, que vão desde pelos de ratos a fragmentos de baratas, moscas e outros insetos. A questão é regulamentada pela RDC N° 14, de 28 de março de 2014, que pode ser conferida no site da agência.
A Anvisa publicou nesta segunda-feira (31) a resolução RDC 14/2014 que define limites de tolerância para matérias... http://t.co/3Rvj65XObd
— Boas Práticas (@BPFnet) 31 марта 2014 г.