"Não existem níveis aceitáveis de óleos minerais em alimentos para consumo", disse Johannes Heeg, membro da Foodwatch, ao portal The Local.
"Você não pode vê-lo, você não pode prová-lo, mas ele está lá", acrescentou Heeg.
Vamos dar uma olhada em alguns dos outros grandes escândalos alimentares que eclodiram e chocaram o mundo na história recente.
Carne de cavalo em vez de bovino
Em 2013, vestígios de carne de cavalo foram encontrados em produtos vendidos em um número de supermercados do Reino Unido, incluindo quatro produtos de marca Tesco.
Depois de o escândalo surgir no Reino Unido, em seguida ele tocou mais 15 países da UE.
O principal perigo de consumir cavalo é que contém fenilbutazona. Este medicamento é usado para tratar cavalos, portanto, é extremamente perigoso para a saúde humana.
Por ordens da Comissão Europeia, foi necessário submeter a testes de DNA toda a carne entrada para o mercado da UE durante vários meses se para determinar a sua composição exata.
Ketchup com pelo de rato
Em 2013, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) detectou a presença de pelos de roedores em embalagens do Tomato Ketchup da marca Heinz. O lote do produto foi retirado imediatamente de todas as lojas. O produto analisado era de origem mexicana.
Carne de burro, alguém quer?
A carne de burro era misturada com carne de cavalo e outros tipos de carne para fazer hambúrgueres que foram depois vendidos no Reino Unido e na Suécia.
De acordo com o jornal britânico The Independent, o aparecimento da carne barata de cavalo e burro no mercado europeu foi resultado de uma nova lei, segundo a qual as estradas federais na Romênia proibiram usar carros puxados por cavalos.
"Os cavalos foram proibidos de aparecer nas estradas e milhares de animais foram para o matadouro", disse o vice-presidente da Comissão Europeia para a Agricultura, José Bové.
Filé com LSD
Um caso escandaloso ocorreu em março de 2014, quando uma família na Flórida, EUA, sentiu sintomas estranhos alucinógenos depois de comer um bife ao jantar. O hospital informou que tinham sido tratados com LSD.
Como o caso recebeu repercussões na mídia internacional, detetives tentaram descobrir como a droga alucinógena tinha sido encontrada na carne bovina.
Os investigadores recolheram amostras de carne em toda a rede comercial Walmart e interrogado suspeitos. Além disso, usaram vídeos das câmeras de vigilância no supermercado. No entanto, os agentes federais não conseguiram descobrir como uma dose tão potente de LSD entrou no pacote de carne bovina.
80% das galinhas são infectadas
Em novembro de 2014, um especialista britânico no campo da qualidade dos alimentos, o professor Tim Lang, apelou aos cidadãos para não comprarem frangos em supermercados por causa de níveis "ultrajantes" da bactéria Campylobacter.
Em uma entrevista ao jornal Guardian, Lang disse que oito de cada dez galinhas estavam infectadas com microrganismos potencialmente perigosos.
Chocolate de plástico
Em fevereiro de 2016, o grupo norte-americano Mars retirou da venda suas barras de chocolate em 55 países, depois de nelas se encontrar plástico.
A Mars fez o anúncio depois que um cliente encontrou um pedaço de plástico vermelho em uma barra de chocolate comprado na Alemanha em 8 de janeiro. Depois que ele se queixou à empresa, o plástico foi rastreado até à fábrica na cidade holandesa de Veghel, onde foi determinado que a peça veio de uma tampa de proteção utilizada no processo de fabrico.
Alimentos de vidro
Em março de 2016, a empresa suíça Nestlé retirou uma série de produtos alimentares, devido a possível contaminação com vidro.
De acordo com a Nestlé, objetos estranhos foram encontrados no espinafre. Os produtos das marcas DiGiorno, Lean Cuisine e Stouffer foram suspensos. Não há dados sobre qualquer vítima.