Segundo dados oficiais, mais de 130 pessoas foram presas durante a ação. A truculência policial foi denunciada tanto por veículos da imprensa local, como pelo ombudsman da Armênia, que emitiu uma nota oficial exigindo explicações da polícia pelo uso de força contra jornalistas presentes no protesto.
“Recebemos informações de que houve uso de violência contra jornalistas e que o seu trabalho o sofreu impedimentos. De acordo com os dados a nós apresentados, tais atos foram cometidos por policiais vestidos a paisana. A polícia da Armênia deve apresentar explicações em caráter de urgência. Com base nas denúncias, investigações devem ser abertas” – diz o comunicado do ambudsman.
— reported.ly (@reportedly) 29 июля 2016 г.
— Ulviyya Ali (@UlviyyaAli) 29 июля 2016 г.
De acordo com a imprensa local, a ação policial atingiu jornalistas e operadores de câmera da rádio Azatutyun, do canal de televisão Armênia e dos sites de notícias Primeiro Informativo Armênio, CivilNet e A1plus.
A polícia armênia emitiu uma nota prometendo investigar todos os incidentes envolvendo jornalistas durante a ação para dispersar o protesto.
Os rebeldes pedem a libertação de Zhirair Sefilian, militar e ativista político que foi preso no último mês por posse ilegal de armamentos, e a renúncia do presidente Serzh Sargsyan. Ambas as reivindicações não foram atendidas. Embora todos os policiais que estavam no local já tenham sido libertados pelos rebeldes, três médicos que entraram no edifício na última quarta-feira para cuidar dos feridos foram tomados como reféns.