Assim, os ramos do Exército, Marinha e Força Aérea foram retirados do controle do Estado-Maior. Eles receberão ordens diretamente do presidente e do primeiro-ministro da Turquia sem aprovação pelo parlamento turco, levando os militares a obedecer a essas ordens imediatamente.
Este é o terceiro decreto publicado na Turquia desde que foi declarado o estado de emergência de três meses após a tentativa de golpe militar de 15 de julho.
A tentativa de golpe na Turquia, no dia 15 de julho, tirou a vida a 246 pessoas e deixou mais de 2.185 feridos. Desde então, o presidente do país Recep Tayyip Erdogan e seu governo ordenaram a detenção de cerca de 11.000 pessoas e a demissão de aproximadamente 60.000. A tentativa de golpe levou à introdução do estado de emergência, suspenção da Convenção Europeia dos Direitos Humanos e encerramento de instituições de ensino privadas.