No início de julho, a mídia publicou um relatório, com base em documentos secretos iranianos, que afirmavam que as principais restrições contra o programa nuclear iraniano seriam facilitadas dentro de 11-13 anos. Isso permitiria que Teerã atualizasse mais de 5.000 centrífugas e pudesse obter uma bomba nuclear, se fosse necessário, em seis meses.
Kamalvandi não especificou quais foram os países que alegadamente implicados nos vazamentos, acrescentando que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) negou seu envolvimento.
"Nós apresentámos um protesto contra o incidente. Não vamos ter medo da publicação completa do documento, mas ele não deve ficar nas mãos da mídia internacional tão rapidamente", destacou Bahrouz Kamalvandi.
Em 14 de julho de 2015, o Irã e o sexteto negocial — Estados Unidos, China, França, Rússia e Grã-Bretanha, mais a Alemanha — assinaram um Plano Global de Ação Conjunta, que garantiu a natureza pacífica do programa nuclear do Irã. O Irã concordou em admitir inspetores da AIEA a locais em que a agência quer verificar a ausência de material e atividades nucleares em troca do alívio das sanções.