Netanyahu comparou estas palavras de Valls com a lei que, no início de julho, aprovou o Kneset (parlamento de Israel) para limitar as ações de grupos israelenses de direitos humanos que denunciam a ocupação militar dos territórios palestinos. Vários parlamentares europeus têm denunciado essa lei, por considerarem que limita as atividades desses grupos.
"Descobrimos que há países europeus, incluindo a França, que apoiam várias organizações que incitam e apelam ao boicote de Israel e não reconhecem o direito à existência do Estado de Israel", disse Netanyahu.
"Em breve, vamos completar uma pesquisa e vamos apresentar ao Governo francês seus resultados. Vamos discutir este assunto com eles, porque terrorismo é terrorismo em todas as partes, e a incitação é incitação e parece ser global, e deve ser tratada da forma mais uniforme possível entre governos", acrescentou o primeiro-ministro israelense.