A primeira razão é a falta de disciplina, porque o princípio fundamental da OTAN que todos os países devem gastar na defesa 2% do seu PIB não é respeitado.
Com efeito, somente os EUA, o Reino Unido, a Grécia, a Estônia e a Polônia, cumprem a norma necessária, diz o artigo. Os outros países não podem gastar muito em defesa porque têm grandes despesas com saúde e pensões para a população envelhecida, essa é a segunda razão.
Outra razão é que os EUA lucram com o fato de serem o maior ator da Aliança contribuindo com a maior parte.
"Enfraquecer sua liderança da OTAN não é do interesse dos EUA porque a desordem que aí será iniciada por causa de um afastamento norte-americano seria uma ameaça para os próprios EUA. Para reestabelecer a ordem serão necessários maiores recursos financeiros e militares", declarou o chefe do Centro de Estudos Transatlânticos do Instituto de Segurança norueguês, Magnus Petersson.
Entretanto, muitos especialistas estão de acordo com Trump. Em particular, o ex-embaixador húngaro nos EUA e na OTAN, Andras Simonyi, considera que Washington deve colocar a questão das contribuições perante seus aliados. Na sua opinião, os europeus devem estar preparados para uma linha rígida independentemente do candidato que se tornará no novo presidente dos EUA.