Mais tarde no mês corrente um time de geneticistas da China pretende aplicar a chamada tecnologia de "edição de genoma" para ajudar pessoas com câncer do pulmão.
Um time de pesquisadores do hospital de Chengdu, no sudoeste da China, realizará a primeira tentativa de aplicar o método de edição de genoma, que é geralmente considerado como revolucionário.
O método é conhecido como Crispr. Em particular, a tecnologia CRISPR–Cas9 muda as células T de um paciente através da alteração de ambas as cópias do seu genoma. Este processo aumenta a capacidade das células T de reconhecer e atacar células de câncer, assim aumentando a imunidade de corpo humano à doença letal.
Por via do processo as células modificadas se multiplicam e são reintroduzidas no organismo do paciente para localizar e destruir as células perigosas de forma mais aperfeiçoada.
Os cientistas notam também que entre dezenas de milhares de genomas humanos aqueles que podem determinar a cor dos olhos, a altura, predisposição ao alcoolismo ou ouvido musical são todos inexistentes.
Além disso, um bebê que geneticamente está predisposto a crescer para ter 2 metros de altura pode mesmo não atingir sequer um metro por razão de vários fatores, inclusive subalimentação, condições de vida severas e saúde fraca.