De acordo com o autor, Michael Crowley, os apoiantes da democrata Hillary Clinton aproveitam a retórica antirrussa contra Trump para mostrar o candidato como um personagem negativo. Eles continuam repetindo declarações sobre alegadas "ameaças" provenientes de Moscou e a necessidade de fortalecer o franco leste da Europa — mas parecem não prestar muita atenção ao fato de que os democratas da Casa Branca claramente têm uma posição contrária.
Deixando de lado opiniões oficiais de altos funcionários e políticos dos EUA, o Politico destaca as do democrata Sam Nunn, que chefiou o Comitê de Serviços Armados do Senado em 1991, na época do colapso da União Soviética.
"Os Estados Unidos e a Rússia não podem se dar ao luxo de tratar o diálogo como uma moeda de troca," disse ele ao jornal.
Mais um ponto que o artigo sublinha é o fato de que os funcionários democratas dos serviços da segurança receiam a intensificação da retórica relativamente a Moscou porque isso dificulta a resolução dos problemas globais e aumenta os riscos de conflito.