Politico: Democratas dos EUA divididos relativamente a Putin

© Sputnik / Sergei Guneev / Acessar o banco de imagensPresidente russo Vladimir Putin participa da cerimônia de condecoração, Kremlin, Rússia, 12 de junho de 2016 (foto de arquivo)
Presidente russo Vladimir Putin participa da cerimônia de condecoração, Kremlin, Rússia, 12 de junho de 2016 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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As eleições presidenciais nos Estados Unidos se aproximam, fazendo aumentar a tensão e a discussão sobre a Rússia.

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Ao mesmo tempo que representantes do Partido Democrata dos EUA criticam o desejo do seu rival do Partido Republicano Donald Trump de achar uma linguagem comum com a Rússia, os seus colegas na administração Obama buscam um acordo com Moscou, escreve o jornal Politico em um dos seus artigos recentes.

De acordo com o autor, Michael Crowley, os apoiantes da democrata Hillary Clinton aproveitam a retórica antirrussa contra Trump para mostrar o candidato como um personagem negativo. Eles continuam repetindo declarações sobre alegadas "ameaças" provenientes de Moscou e a necessidade de fortalecer o franco leste da Europa — mas parecem não prestar muita atenção ao fato de que os democratas da Casa Branca claramente têm uma posição contrária.

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O secretário de Estado americano John Kerry intensificou recentemente os esforços e número de negociações sobre a cooperação com a Rússia na Síria. A administração do presidente Barack Obama admite que restauração das relações bilaterais com a Rússia é a sua meta-chave.

Deixando de lado opiniões oficiais de altos funcionários e políticos dos EUA, o Politico destaca as do democrata Sam Nunn, que chefiou o Comitê de Serviços Armados do Senado em 1991, na época do colapso da União Soviética.  

"Os Estados Unidos e a Rússia não podem se dar ao luxo de tratar o diálogo como uma moeda de troca," disse ele ao jornal.

Mais um ponto que o artigo sublinha é o fato de que os funcionários democratas dos serviços da segurança receiam a  intensificação da retórica relativamente a Moscou porque isso dificulta a resolução dos problemas globais e aumenta os riscos de conflito.

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