"Durante o briefing foi feita uma avaliação objetiva das declarações e discussões feitas sobre o problema da segurança europeia. Apesar das opiniões divergentes sobre as causas e as consequências das deciões tomadas durante a cúpula da aliança em Varsóvia, o lado russo expressou disposição para um diálogo construtivo sobre questões de interesse mútuo" – disse Antonov.
A última reunião de cúpula da OTAN, realizada em julho deste ano, em Varsóvia, foi marcada pela polêmica decisão sobre o reforço sem precedentes do flanco oriental da aliança. Já em 2017, a OTAN pretende posicionar nos três países bálticos e na Polônia, em caráter rotativo, quatro novos batalhões de mil homens cada.
O enviado permanente de Moscou junto à aliança, Aleksandr Frushko, declarou recentemente que esta decisão da OTAN transforma os países da Europa Oriental numa grande plataforma para implementações militares, arrastando estes países para uma relação de cunho militar com a Rússia. Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov declarou que a Rússia não se deixará arrastar para uma confrontação imposta a ela pelos EUA, OTAN e União Europeia, sem, no entanto, perder a capacidade de garantir a segurança de seus cidadãos e seu território.